Saturday, August 4, 2007
Sunday, July 1, 2007
Thursday, April 26, 2007
Friday, April 20, 2007
Monday, April 16, 2007
Saturday, April 14, 2007
Friday, April 13, 2007
Thursday, April 12, 2007
Wednesday, April 11, 2007
Tuesday, April 10, 2007
Monday, April 2, 2007
Saturday, March 31, 2007
Monday, March 12, 2007
Sunday, March 4, 2007
Saturday, March 3, 2007
Friday, March 2, 2007
Thursday, March 1, 2007
Tuesday, February 27, 2007
Tuesday, February 20, 2007
1989 - O humor de bolso de José Vilhena
Humor, ideologia e censura são, para o autor, três entidades indivisíveis na obra estudada. Qualquer uma delas adquirindo características específicas consoante o tempo e o espaço em que se articulam. Um tempo português, certamente, aquele que José Vilhena retrata e, como bom retratista, distorce.
Mestrado 1989, publ. na Celta ed., Lisboa, em 2001.
Monday, February 19, 2007
Saturday, February 17, 2007
Drama humano
Não concebo mais pungente
drama humano
que o do bombista suicida.
Esperando, coitado, encontrar
no Paraíso
as prometidas 40 virgens
(ou 70, nunca fui bom em Aritmética Divina)
e, quando lá chega, só há gajos.
(Mas, do mal o menos, virgens.)
Friday, February 16, 2007
Wednesday, February 14, 2007
in Público 14 de Fevereiro
Father And Daughter
Tuesday, February 13, 2007
O dia a seguir à vitória
No dia a seguir à vitória estamos todos um bocadinho neo-realistas.
Os nossos olhos, lacrimejantes, comovidos, estão neo-realistas,
a fruta nas mercearias e nos mercados está neo-realista.
Até o sol, brilhando lá no alto para todos nós, está neo-realista,
é uma alegria.
No dia a seguir à vitória somos todos irmãos,
irmãs,
todos nos amamos olhos nos olhos,
sorrindo.
No dia a seguir à vitória todos praticamos incesto
alegremente
e ninguém se sente culpado neste país de
Marias Eduardas e de Carlos Eduardos.
No dia a seguir à vitória o mundo é amplo e
até a rua mais vazia é um mar de gente e
não há carros.
No dia a seguir à vitória tu atendes os meus telefonemas e
és simpática para comigo.
No dia a seguir à vitória somos felizes e
ninguém se importa que o autocarro esteja atrasado
nem que chova ou faça sol
nem que os camiões do lixo estejam em greve
há mais de duas semanas.
No dia a seguir à vitória confiamos em toda a gente,
até naqueles que,
a olhos vistos,
nos querem como sempre enganar e
roubar
a esperança, a voz, a alegria de viver.
No dia a seguir à vitória todos fazemos poemas com palavras esdrúxulas e
rimas em ar e
ninguém se sente ridículo.
No dia a seguir à vitória,
faça chuva ou faça sol,
vamos todos para o emprego de mangas arregaçadas.
No dia a seguir à vitória as crianças desobedecem aos pais e
é assim mesmo que deve ser.
No dia a seguir à vitória ninguém tem medo que seja tarde
para fazer o que nunca ousámos sequer pensar.
No dia a seguir à vitórias não há ressaca,
por muito mau que seja o vinho que bebemos
na hora de festejar.
No dia a seguir à vitória ainda estamos um bocadinho felizes
e ainda
não
deixámos
de
acreditar.
Tuesday, February 6, 2007
Mais um upgrade
Dirigentes do Não fazem
promessa dramática aos Portugueses
Se votarem Não no no referendo, prometemos que DEPOIS de dia 11 seremos também a favor da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.
Friday, February 2, 2007
Serôdios e galegos
a) "a discussão não está a ser bem colocada por nenhum dos lados", ou que
b) "há excessivo ruído"
c) "ninguém está a ver bem o problema"
d) & etc.
Cada um é como cada qual e as pessoas têm direito a sentirem-se superiores a tudo o que lhes apeteça, desde que não incomodem os outros. O problema surge quando estes superiores profissionais (SP) acabam por tomar partido por um dos lados... só que tardiamente, depois dos outros (os que eles criticam) terem feito o trabalho de sapa, alombado com a saca (porque, embora seja um trabalho sujo, alguém tem de o fazer) de tomar posição pública sobre um determinado assunto.
O segundo problema, e mais grave, é que estes SP não são desguarnecidos de acesso aos media. Pelo contrário, ele são cronistas, ele são bloguers, ele são comentadores, ele são telecomendadores. Ou telecomandados, consoante o ponto de vista.
Gostam apenas de ver primeiro como param as modas.
O exemplo mais flagrante desta doença portuguesa -- à qual poderia chamar cobardia mas, enfim, chamemos apenas pose -- foi um cronista cujo nome não me ocorre que, quando do 11 de Setembro de 2001, levou quatro semanas, quatro, ou seja, uma eternidade, até escrever uns 1200 caracteres sobre o assunto. O argumento para tão serôdio juízo? Estava "de férias na Galiza" (sic).
No actual referendo, era simpático se os profissionais do Nim descessem da Galiza e fossem, pelo menos, com este ar que Deus nos deu, passear até Badajoz.
Thursday, February 1, 2007
A regra do jogo
Pois bem, aqui está.
Tuesday, January 30, 2007
Discurso de derrota
Se não lhes podes ganhar, ensinou-me a minha mãe, faz também um blog.
Tarde e a más horas, a estas paredes confesso. Para que vai isto servir? Boa pergunta.