Saturday, August 4, 2007

Bryan Ferry Roxy music

2 comments:

Margarida said...

Não me canso de vir aqui! :)

Anonymous said...

Caro Rui Zink
Como não o conheço e não sei como contactá-lo, ponho aqui o texto que gostaria que lesse.
O meu contacto é jorge.monica@sapo.pt e estou pronto para toda a colaboração para criar o Partido Nulo.


O PARTIDO NULO
(Pedido de inscrição)

Há já alguns anos que venho defendendo o voto branco ou nulo nas eleições para o parlamento.

Deixei de acreditar nos políticos. Conquistar ou manter o poder são as suas motivações. O país e as suas gentes são apenas o meio que têm que conquistar para tal, se necessário prometendo o que se sabe não poder dar ou aquilo que só será para dar, ou pagar, daqui a 18, 20, 25 ou mais anos, quem quer que nessa altura o deva fazer. E fará???

Por isso votando em branco ou anulando o boletim eu digo que quero a democracia – vou sempre votar – mas ninguém merece o meu aval democrático.

Daí o meu aplauso à criação dum partido que congregue o crescente – creio-o – desencanto dos portugueses informados defendendo o voto branco ou nulo. O Partido Nulo (PN). Eu adiro já.

Mas um tal partido sem representação e força no parlamento mais não poderá ser do que um onanismo colectivo dos insatisfeitos como eu. Importante seria que os votos que possa obter se representassem em cadeiras vazias no Assembleia da República e assim mostrar ao país como o rei vai nu.
.
Sabemos porém que jamais os partidos ali representados – todos sem excepção – aceitarão mudar a lei para tal permitir.

A solução será o PN elejer de facto e de jure os seus deputados mas que estes, por regra partidária inalterável e irrevogável, não ocupem os seus lugares e, se por obrigação regimental – que desconheço se existe – tiverem que comparecer a algumas das sessões, o façam sem nunca intervirem, sem nunca falarem, sem nunca responderem, mesmo às piores provocações, dos seus pares ou dos governos, durante as sessões parlamentares. Serem “deputados-cadeira-vazia”.

Comentários, entrevistas e outras manifestações públicas seriam permitidas e até aconselhadas, fora da sala das sessões. A bem da transmissão das sessões pela TV seriam porém permitidos quaisquer manifestações faciais ou por gestos, como risos, esgares de troça, ironia, desprezo, descontentamento, hipotética e improvável concordância até.

Os vencimentos e outras receitas dos deputados do PN reverteriam na totalidade para o próprio partido para exclusiva utilização em campanhas eleitorais e ressarcimento de comprovadas despesas ou perdas de receitas pela eventual obrigatória presença dos seus “deputados-cadeira-vazia” na AR.

E o PN deixaria de concorrer a eleições logo que as condições que levaram à sua formação se tivessem transformado deixando de existir os condicionalismos que a isso levaram.

Desde já me ofereço para ser “deputado-cadeira-vazia”. Tenho cultura política q.b.. Tenho todo o tempo do mundo e não dependo financeiramente dum vencimento de deputado que não quero. Percebo bem à primeira quando me (nos) estão a enganar. A minha fé nos políticos “em vigor” é nula. Reúno portanto todas as condições para ser um bom candidato. E dar-me-ia grande gozo! Try me.


Jorge Mónica
Parede, em 14-08-2009